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NCS - TBL - AULA 3 - 02/09/24

Escala de Gleason dá o estágio segundo a diferenciação das células. Só o resultado morfológico irá nortear o que fazer.

 

Neoplasia tem autonomia de proliferação, já a displasia, caso você retire aquilo que está gerando a displasia, as células voltam ao normal. Neoplasia, você pode retirar o que está causando a alteração que ele vai continuar tendo crescimento desordenado, autonomia de crescimento e presença de mutação (diferenciação vai depender do tipo de neoplasia – Benigna/Maligna).

 

Neoplasias pode ser classificada como maligna ou benigna. Células em geral, céls imunológicas, tecido conjuntivo, são chamados de estroma é composto por células neoplásicas em proliferação que determinam o comportamento e as consequências patológicas.

 

Adenocarcinoma → Maligno, onde adeno se refere ao epitélio glândular

Blastoma → indica que o tumor reproduz estruturas embrionárias

Carcinoma → Tumor maligno em epitélio de revestimento

Sarcoma → Refere a uma neoplasia benigna de tecido conjuntivo

Teratoma → Tumor original por célula pluripotente e são compostos por vários tipos de tecido embrionário (quanto mais diferenciado é benigno/quanto menos diferenciado (imaturo for) mais possível de ser maligna.

 

Quanto a tecido → Quanto mais diferenciado é o tecido, maior chance do tumor ser benigno, já quanto menos diferenciado (mais imaturo for) maior a possibilidade de essa neoplasia ser maligna.

 

A classificação da neoplasia é a maneira que o patologista tem de comunicar o oncologista clínico o tipo de câncer que aquela pessoa tem, logo, vai influenciar diretamente no tratamento

 

Maligno é apenas um crescimento celular, logo dá para usar medicação para reduzir o câncer, já no teratoma tem como fazer uma ressecção cirúrgica pois é delimitado e tem uma capsula que delimita, porém dependente da localização a benigna pode causar problemas ali também.

 

Outro exemplo: Tumor benigno de pâncreas → É benigno, mas dependendo da localização pode comprimir as células do pâncreas e fazer com que o pâncreas produza muita insulina levando o paciente a uma hipotensão mortal.

 

Neoplasia benignas → Taxa de crescimento baixa, muitas células especializadas, crescimento expansivo delimitado, figuras de mitoses são raras, metástase ausente e recidiva geralmente é ausente, atipia celular (mudança da célula – aumento de núcleo por exemplo) não são frequentes (pois são ligadas a perda de função), atipia arquitetural (tecido está estruturado de uma maneira muito diferente do comum) é rara, encapsulado.

 

Maligna → Taxa de crescimento alta, necrose sempre presente, pode encontrar células bem especializadas até célula anaplásica (sem função – sinal de magnilidade), limite da lesão não definido e ausência de capsula, recidiva presente assim como presença de metástase (pode ter). → perde a especialização, logo perde a função (sinal de magnilidade), crescimento expansivo, várias células fazendo mitose, atipia celular e arquitetural sempre presente.

 

Toda leucemia é maligna

 

 

Independente de onde coloca o núcleo os componentes citoplasmáticos que vão definir a especificidade da célula

 

Mecanismo de determinação celular 1 → De acordo com os componentes celulares de cada linhagem eu vou ativar um grupo determinado de genes.

 

Mecanismo de determinação celular 2 → Morfógenos → durante o translado da tuba uterina células são banhadas por diferentes concentrações de substâncias presentes no meio. Altas concentrações do morfógeno ativariam grupos de genes diferentes daqueles ativados por baixas concentrações.

 

Mecanismo de determinação celular 3 → Indução embrionária → Células estimulam outras células vizinhas a se diferenciarem em determinada direção.

 

Diferenciação celular x malignidade → Quanto indiferenciado mais maligno é o tumor

 


O ideal é que a radioterapia seja localizada para não lesar outras células e poder gerar novos canceres, já a quimioterapia é sistêmica. Terapia alvo age apensas em uma etapa ou mutação. Ex. RAS

 

Como surge o câncer → Exposição a um carcinógeno (vai depender do tipo de carcinógenos, do tempo, dose etc.). A célula mutada fica mais sensível aos protoncogenes. Quem causa a mutação é um agente promotor.

 

Agente promotor → Sozinho não induz ao câncer, mas induz células que já tem alteração. Exemplo: Pílula do dia seguinte é uma bomba de estrógeno. Se a pessoa utiliza muito ao longo do mês e tem uma célula mutada, vai ser um fator determinante para (agente promotor) o câncer.

 

A alteração celular pode ser induzida por qualquer dose de carcinógeno (isso inicia o processo, mas necessariamente não vai gerar um câncer). Precisa de um fator promotor.

 

As células iniciadas vão ficar esperando a alguém estimular o crescimento e respondem de maneira aumentada a alguns estímulos como, por exemplo, aos fatores de crescimento.



Não existe câncer herdado, mas sim os genes → Para ter câncer vai precisar promover mais mutação para perder os alelos e gerar mais mutação.

 

Agente promotor depende da dose, e caso a pessoa já tenha uma pré-disposição, vai gerar um câncer.

 

Algumas radiações fazem os 3 papeis → Expositor, promotor e de progressão (Cigarro por exemplo)

 

Processo inflamatório é um fator promotor pois liberam ROS, fator de crescimento e reduz apoptose.

 

Os efeitos do agente promotor são reversíveis, é só retirar o agente promotor. Não é mutagênico nem carcinogênico. Para que consiga efeito ele tem que persistir no ambiente. Já o iniciador, uma única vez basta.

 

Agente promotor → Tem habilidade para reduzir o tempo de latência na formação de um tumor depois da exposição de um tecido a um iniciador.

A célula iniciada é transformada em uma célula maligna, de forma lenta e gradual, porém precisa ser exposta a um agente promotor para acelerar o processo.

 

Agente promotor não tem ação em cima de célula que não foi iniciada. É importante que a célula seja iniciada para que um agente promotor aja nela e faça desenvolver um câncer.

 

Estágio de progressão → Estágio de multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Quanto mais mutações mais agressivas será o tumor.

 

A instabilidade genômica é relacionada ao acúmulo de mutações que podem levar inclusive a uma mutação subsequente.

 

A instabilidade genômica faz com que a células tenham uma característica mais agressiva. Quanto mais alterações genômicas maior agressividade esse câncer terá.

 

 

Tumor é caracterizado por uma subpopulação heterogenia, ou seja, o tumor (quando chega na fase de progressão) já tem vários tipos de mutação. Algumas vão favorecer metástases, outras invasão, outras crescimento autônomo e assim vai...

 

Câncer é um monte de acidente genético → Pode sofrer um acidente e perder a capacidade de reativação da telomerase

 

Genes supressores → Servem para fazer a senescência, a quiescência ou a apoptose da célula

 

 

O agente promotor não tem ação mutagênica e carcinogênica e para conseguir efeitos biológicos, deve persistir no ambiente. Isso significa que seus efeitos se revertem caso a exposição a ele seja suspensa, sendo esta a grande diferença existente entre ele e o agente carcinogênico iniciador, decisiva para ação preventivas e de controle

Os promotores tumorais se caracterizam pela sua habilidade de diminuir o período de latência na formação de um tumor depois da exposição de um tecido a um iniciador.





Bibliografia: Anotações pessoais feitas em aula.

 

Reflexão: A aula de hoje foi muito bem-organizada, se tratando de um resumo geral do que vimos até agora e os conceitos principais. Acho que teria sido mais claro se começássemos pelas definições de neoplasias, já que foi muito falado de células diferenciadas e anaplásicas, algo que já vimos antes. Apesar de ter sido uma aula mais leve, foi bom acompanhar o conteúdo e sentir que estamos com o assunto em dia.

 

 

 

 

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