TBL 10 - Síndromes hipertensivas da gestação
Mortes caíram pela melhora das maternidades e da infraestrutura apresentada por elas.
Começou ser feito um treinamento para que todos consigam reconhecer síndromes hipertensivas.
Muitas teorias abordam sobre a disfunção endotelial na pré-eclâmpsia. Porém a teoria mais comprovada é que seja multifatorial, cause uma disfunção na placenta que leva a hipertensão e proteinúria associadas.
Apenas hipertensão é chamada de Hipertensão Gestacional.
Primeiros sinais é o inchaço e o ganho de peso, principalmente acima de 1000g/mês (que pode ser definido como inchaço)
Hipertensão sem proteinúria --> Hipertensão gestacional
Hipertensão com proteinúria --> Pré-eclâmpsia
Hipertensão crônica com eclampsia sobreposta --> Hipertensão crônica controlada que de repente se descontrola e começa a apresentar proteinúria.
140/90 hhmg é hipertensão em qualquer dessas pressões
Por muito tempo se usou o nome de toxemia gravídica, pois acreditavam que a paciente estava com alguma toxina fetal no sangue materno. Após acreditava-se que era uma bactéria no sangue, porém hoje se sabe que não. Ambas as teorias caíram teoria caiu por terra.
Se toma a vacina da rubéola não apresenta a doença
Fatores de risco para eclampsia – Ordem de RR
PAD 80 – 89
Idade acima de 40 anos
IMC elevado
Obesidade
História familiar
Nuliparidade
Gestação múltipla
Diabetes mellito
História pregressa de PE
Fisiopatologia
A onda de invasão trofoblástica normal transforma as artérias espiraladas em vasos complacentes, de baixa resistência, para conduzir o aumento do fluxo sanguíneo uterino (10 vezes maior do que o normal na gravidez). Esse fenômeno é fsiológico, e é função do trofoblasto fazer a destruição da musculatura vascular e da membrana elástica do vaso, aumentando o seu diâmetro. Isso ocorre inicialmente no 1o trimestre, quando o trofoblasto intersticial promove a desorganização do músculo liso vascular. Depois disso, ocorre a chegada do trofoblasto endovascular, considerada a segunda onda de invasão trofoblástica, em que ocorre a invasão da camada muscular média das artérias espiraladas do endométrio pelo sinciciotrofoblasto, diminuindo a resistência vascular e aumentando o fluxo sanguíneo placentário.
Prevenção de pré-eclampsia
AAS está associado a melhora por inibir a cicloxigenase de forma denitiva, diminuindo tromboxano e não alterando prosteociclina. Dose indicada para prevenção é de 60 a 150 mg a noite. O AAS deve ser iniciado entre a 12-28 semana, preferencialmente antes da 16ª semana de gestação e deve ser mantido até 36ª semana.
Suplementação de Cálcio
Na gravidez tem aumento na ação da paratireoide o que leva a um hiperparatireoidismo fisiológico. Consequentemente há uma diminuição progressiva de cálcio materno. Percebeu-se na Etiópia (Hamlin) em 1962, onde a ingestão de nutrientes era pobre, mas comiam raízes ricas em cálcio, e havia uma baixa incidência de eclampsia.
A suplementação de cálcio reduz pela metade o risco da PE e pré-maturidade.
Não recomendado
Vitaminas C, D, E
Diurético (Só se edema agudo de pulmão)
Ficar de repouso
Avaliação da vitalidade fetal
Utiliza o doppler
Insuficiência placentária --> Oligodrâminio
Corticoterapia/Resolução
Perfil biofísico
Se os exames de vitalidade mostrarem comprometimento fetal, precisa efetuar o parto.
Tríade --> Eminência de eclampsia
Cefaléia
Dor pré-cordial
Estocoma
Proteinúria de 24 hrs quando internada, quando não está internada faz fita de proteinúria
Metildopa - 1 cp de 250 mg de 8/8 hrs
Hidralazina EV
Nifedipina
Em caso de convulsão faz Sulfato de Magnésio (antidoto é o Gluconato de Cálcio), porém pela possibilidade de gerar depressão respiratória e parada cardio-respiratória, é necessário ter o Gluconato de Cálcio sempre a mão.
*Ao utilizar sulfato de magnésio, deve-se monitorar a paciente e se atentar aos seguintes parâmetros, dentre outros: fluxo urinário, frequência respiratória, reflexo patelar. Em caso de intoxicação por sulfato de magnésio, deve-se administrar gluconato de cálcio a 10%, 1 ampola, EV, administração lenta. O sulfato de magnésio deve ser mantido por 24 horas após o parto ou se ocorrer crise convulsiva após o parto, 24 horas após a última.
Causas de morte materna
1- Hipertensão
2- Hemorragia
3- Infecções
4- Aborto
Eclampsia Grave
Pa 160/110
Proteinúria > 2g/24 hs
C >1,2
Plaquetas < 100.000
Elevação das transaminases
Cefaleia
Dor e hipocôndrio direito
Estocoma
Ações
1 Controle das convulsões
2 Medicação anti-hipertensiva
3 Uso limitado de fluido IV e diuréticos
4 4 - Parto
Medir o nível de Sulfato de Mg antes de cada nova dose: 4-7 mEq/L: níveis terapêuticos
8-10 mEq/L inibição dos reflexos tendíneos
>10: Intoxicação
Síndrome HELLP
Quadro Clínico:
Náuseas, Cefaleias, Epigastralgia, Mal-estar
Atendimento
Complicações
Sangue e derivados
Concentrado de plaquetas eleva as plaquetas (cerca de 5000 a 10.000 cada unidade)
Transfusão maciça pode ser estudada se for o caso
Parto
Qual melhor via
Qual melhor anestesia
Vitalidade fetal
Utilização de hemoderivados
Planejamento do pós-parto prévio
Cesárea de seguimento corporal – feto muito pequeno (faz uma cicatriz muito sensível, num próximo parto pode romper e dar hemorragia)
Em bebês prematuros antes de 34 semanas pode se fazer corticoide para para maturar o pulmão (média de 2 dias IM – Beta ou Dexametasona).
Anotações
Reflexão: Hoje achei a aula um pouco corrida e densa, afinal estávamos tratando de crises hipertensivas na gestação. Saí um pouco indignado, não com a aula, pois estava preparado e havia estudado, mas com a turma em si. Ouvi muita gente reclamando esses dias quanto aos TBLs do Dr. Eder, porém hoje quando questionados pelo professor sobre quem havia estudado o tema, me supreendi ao me perceber levantando a mão praticamente sozinho. Eu, a Claudia e talvez 1 ou 2 pessoas que não tenha visto levantamos a mão. Desta forma fica difícil querer cobrar do professor quando a turma não cumpre sua parte do acordo. O Dr. Eder não direcionou direito? Concordo! Mas ao dizer que veríamos crises hipertensivas é só ir atras de uma literatura que lhe agrade e estudar. Na vida teremos que buscar conhecimento, ao invés de esperar que ele caia do céu, porque não fazer o mesmo em aula?
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