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NCS - TBL - AULA 10 - 01/11/24

Atualizado: 11 de nov.

TBL 10 - Síndromes hipertensivas da gestação

 

  • Mortes caíram pela melhora das maternidades e da infraestrutura apresentada por elas.


  • Começou ser feito um treinamento para que todos consigam reconhecer síndromes hipertensivas.

 

Muitas teorias abordam sobre a disfunção endotelial na pré-eclâmpsia. Porém a teoria mais comprovada é que seja multifatorial, cause uma disfunção na placenta que leva a hipertensão e proteinúria associadas.

 

Apenas hipertensão é chamada de Hipertensão Gestacional.

 

Primeiros sinais é o inchaço e o ganho de peso, principalmente acima de 1000g/mês (que pode ser definido como inchaço)

 

Hipertensão sem proteinúria --> Hipertensão gestacional

Hipertensão com proteinúria --> Pré-eclâmpsia

Hipertensão crônica com eclampsia sobreposta --> Hipertensão crônica controlada que de repente se descontrola e começa a apresentar proteinúria.

 

140/90 hhmg é hipertensão em qualquer dessas pressões

 

Por muito tempo se usou o nome de toxemia gravídica, pois acreditavam que a paciente estava com alguma toxina fetal no sangue materno. Após acreditava-se que era uma bactéria no sangue, porém hoje se sabe que não. Ambas as teorias caíram teoria caiu por terra.

 

Se toma a vacina da rubéola não apresenta a doença

 

 

Fatores de risco para eclampsia – Ordem de RR

 

PAD 80 – 89

Idade acima de 40 anos

IMC elevado

Obesidade

História familiar

Nuliparidade

Gestação múltipla

Diabetes mellito

História pregressa de PE


 


Fisiopatologia

 

A onda de invasão trofoblástica normal transforma as artérias espiraladas em vasos complacentes, de baixa resistência, para conduzir o aumento do fluxo sanguíneo uterino (10 vezes maior do que o normal na gravidez). Esse fenômeno é fsiológico, e é função do trofoblasto fazer a destruição da musculatura vascular e da membrana elástica do vaso, aumentando o seu diâmetro. Isso ocorre inicialmente no 1o trimestre, quando o trofoblasto intersticial promove a desorganização do músculo liso vascular. Depois disso, ocorre a chegada do trofoblasto endovascular, considerada a segunda onda de invasão trofoblástica, em que ocorre a invasão da camada muscular média das artérias espiraladas do endométrio pelo sinciciotrofoblasto, diminuindo a resistência vascular e aumentando o fluxo sanguíneo placentário.

 


Prevenção de pré-eclampsia

 

AAS está associado a melhora por inibir a cicloxigenase de forma denitiva, diminuindo tromboxano e não alterando prosteociclina. Dose indicada para prevenção é de 60 a 150 mg a noite. O AAS deve ser iniciado entre a 12-28 semana, preferencialmente antes da 16ª semana de gestação e deve ser mantido até 36ª semana.


 


Suplementação de Cálcio

 

Na gravidez tem aumento na ação da paratireoide o que leva a um hiperparatireoidismo fisiológico. Consequentemente há uma diminuição progressiva de cálcio materno. Percebeu-se na Etiópia (Hamlin) em 1962, onde a ingestão de nutrientes era pobre, mas comiam raízes ricas em cálcio, e havia uma baixa incidência de eclampsia.

 

A suplementação de cálcio reduz pela metade o risco da PE e pré-maturidade.

 

 

Não recomendado

 

Vitaminas C, D, E

Diurético (Só se edema agudo de pulmão)

Ficar de repouso

 

 

Avaliação da vitalidade fetal

 

Utiliza o doppler

 

Insuficiência placentária --> Oligodrâminio



Corticoterapia/Resolução

 

Perfil biofísico


Se os exames de vitalidade mostrarem comprometimento fetal, precisa efetuar o parto.

 

Tríade --> Eminência de eclampsia

 

Cefaléia

Dor pré-cordial

Estocoma




Proteinúria de 24 hrs quando internada, quando não está internada faz fita de proteinúria

 

Metildopa - 1 cp de 250 mg de 8/8 hrs               

 

Hidralazina EV

 

Nifedipina

 

Em caso de convulsão faz Sulfato de Magnésio (antidoto é o Gluconato de Cálcio), porém pela possibilidade de gerar depressão respiratória e parada cardio-respiratória, é necessário ter o Gluconato de Cálcio sempre a mão.

 

*Ao utilizar sulfato de magnésio, deve-se monitorar a paciente e se atentar aos seguintes parâmetros, dentre outros: fluxo urinário, frequência respiratória, reflexo patelar. Em caso de intoxicação por sulfato de magnésio, deve-se administrar gluconato de cálcio a 10%, 1 ampola, EV, administração lenta. O sulfato de magnésio deve ser mantido por 24 horas após o parto ou se ocorrer crise convulsiva após o parto, 24 horas após a última.



Causas de morte materna

 

1-    Hipertensão

2-    Hemorragia

3-    Infecções

4-    Aborto

 


Eclampsia Grave

 

Pa 160/110

Proteinúria > 2g/24 hs

C >1,2

Plaquetas < 100.000

Elevação das transaminases

Cefaleia

Dor e hipocôndrio direito

Estocoma

 

Ações

1      Controle das convulsões

2      Medicação anti-hipertensiva

3      Uso limitado de fluido IV e diuréticos

4      4 - Parto

 

Medir o nível de Sulfato de Mg antes de cada nova dose: 4-7 mEq/L: níveis terapêuticos

8-10 mEq/L inibição dos reflexos tendíneos

>10: Intoxicação

 

 

Síndrome HELLP

 

Quadro Clínico:

 

Náuseas, Cefaleias, Epigastralgia, Mal-estar

 

 

Atendimento

 

 

Complicações

 

 

Sangue e derivados

 

Concentrado de plaquetas eleva as plaquetas (cerca de 5000 a 10.000 cada unidade)

Transfusão maciça pode ser estudada se for o caso

 

Parto

Qual melhor via

Qual melhor anestesia

Vitalidade fetal

Utilização de hemoderivados

Planejamento do pós-parto prévio

 

Cesárea de seguimento corporal – feto muito pequeno (faz uma cicatriz muito sensível, num próximo parto pode romper e dar hemorragia)

 

Em bebês prematuros antes de 34 semanas pode se fazer corticoide para para maturar o pulmão (média de 2 dias IM – Beta ou Dexametasona).


Anotações




Reflexão: Hoje achei a aula um pouco corrida e densa, afinal estávamos tratando de crises hipertensivas na gestação. Saí um pouco indignado, não com a aula, pois estava preparado e havia estudado, mas com a turma em si. Ouvi muita gente reclamando esses dias quanto aos TBLs do Dr. Eder, porém hoje quando questionados pelo professor sobre quem havia estudado o tema, me supreendi ao me perceber levantando a mão praticamente sozinho. Eu, a Claudia e talvez 1 ou 2 pessoas que não tenha visto levantamos a mão. Desta forma fica difícil querer cobrar do professor quando a turma não cumpre sua parte do acordo. O Dr. Eder não direcionou direito? Concordo! Mas ao dizer que veríamos crises hipertensivas é só ir atras de uma literatura que lhe agrade e estudar. Na vida teremos que buscar conhecimento, ao invés de esperar que ele caia do céu, porque não fazer o mesmo em aula?

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